Zonas Sismicas Em Portugal: Sismos Em Portugal: As 14 Localidades Com Maior Risco | Vortexmag
Importa ainda realçar a diferença entre intensidade e magnitude de um sismo: a magnitude é a energia libertada pelo sismo, enquanto que a intensidade mede os danos provocados pelo mesmo. Esta diferença nas escalas usadas para medir a força de um sismo é facilmente compreensível se atendermos ao seguinte exemplo: ocorrem 2 sismos, ambos de magnitude 7, um deles no Japão e o outro na Turquia. O sismo do Japão teve uma intensidade 4 porque o Japão é um país bem preparado para os sismos e portanto a destruição de habitações foi mínima. No entanto, o sismo na Turquia, com a mesma magnitude, teve uma intensidade 8, já que destruiu inúmeros edifícios devido ao facto de a Turquia não estar preparada para sismos de grandes dimensões. Sismo de Lisboa em 1755 Estas são as localidades de maior risco sísmico em Portugal, ordenadas desde os locais com risco mais elevado até aos locais com risco menos elevado. Note-se que, mesmo nos casos de risco menos elevado das localidades a seguir apresentadas, estamos a falar de risco 9 numa escala cujo máximo é 10.
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Uma equipa de cientistas da Universidade de Évora estudou o quanto Portugal tremeu (e onde) ao longo de várias centenas de anos, mais precisamente entre 1300 e 2014. O mapa de intensidades sísmicas máximas observadas destaca a região de Lisboa e arredores, o Norte da costa alentejana e o Algarve como as zonas mais sensíveis. Partindo da certeza de que a terra vai voltar a tremer um dia, os investigadores defendem a adopção de medidas de prevenção nas zonas mais críticas. Portugal vai sofrer um sismo? "Seguramente", responde, sem qualquer hesitação, Mourad Bezzeghoud, investigador do Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora e um dos autores do artigo publicado na revista Sismological Research Letters, da Sociedade Americana de Sismologia. Quando? "Não sou capaz de dizer. É impossível saber isso com exactidão", admite o geofísico. E onde? O que o mapa que a equipa de investigadores da Universidade de Évora nos diz é que há locais onde um eventual sismo poderá surgir com mais intensidade.
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"Não podemos impedir a ocorrência de um sismo, mas podemos fazer previsões a médio e longo prazo mais ou menos precisas e tomar as devidas precauções para minimizar consequências humanas ou económicas", conclui.
1. Lisboa (risco 10) Lisboa 2. Península de Setúbal (risco 10) Serra da Arrábida 3. Algarve (risco 10) Algarve 4. Ilha do Faial (risco 10) Faial 5. Ilha do Pico (risco 10) Ilha do Pico 6. Ilha de São Jorge (risco 10) Ilha de São Jorge 7. Ilha da Graciosa (risco 10) Graciosa 8. Ilha de São Miguel (risco 10) Lagoa das Sete Cidades, São Miguel, Açores 9. Ilha Terceira (risco 10) Angra do Heroísmo 10. Ribatejo (risco 9) Ribatejo 11. Costa Alentejana (risco 9) Costa Alentejana 12. Ilha do Corvo (risco 9) Ilha do Corvo 13. Ilha das Flores (risco 9) Ilha das Flores 14. Ilha de Santa Maria (risco 9) Ilha de Santa Maria
Placas Tectónicas N os últimos dias temos assistido em Portugal a uma série de eventos sísmicos na zona de Arraiolos, no Alentejo, num local que, até muito recentemente, os sismólogos não esperariam sismos de intensidade muito elevada. No entanto, os sismos sentidos no Alentejo não são uma surpresa e estão longe de ser destruidores. Importa ainda esclarecer que, dado a natureza da falha sísmica que atravessa aquela região, também não se espera, no futuro, sismos de intensidade elevada como aquele que foi sentido em Lisboa e no Algarve em 1755. O sismo de 1755 foi devastador e mudou a história de Lisboa e de Portugal para sempre. Sabemos que um sismo semelhante pode ocorrer a qualquer momento. E sabemos também que nem Lisboa nem o país estão totalmente preparados para um sismo de grandes dimensões. Os recentes sismos sentidos no Alentejo não são um sinal de que algo maior irá acontecer mas devem servir para lançar o alerta e pugnar por um maior rigor na prevenção deste tipo de catástrofes.
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Successfully reported this slideshow. Upcoming SlideShare Loading in … 5 ×... Published on Nov 27, 2011 1. Joana Mano Dos Santos Nº15 7ºA 2. O sismo é a vibração das placas tectónicas, que pode ter vários níveis,. O epicentro de um sismo ou terramoto é o ponto á superfície da terra acima do foco. Figura. 1 -focu Figura. 2 epicentros A dorsal Atlântica é uma cordilheira submarina que se estende sob o Oceano Atlântico e o Oceano Ártico 3. Mapa de Portugal com as gradações de Localização da dorsal Atlâtensidade das zonas sísmicas. Figura-2Figura -1 4. Portugal continental está numa zona de risco sísmico moderado.. Portugal situa-se na placa euro-asiática, limitada a sul pela falha Açores-Gibraltar, a qual corresponde à fronteira entre as placas euro-asiática e africana. . A actividade sísmica do território português resulta de fenómenos localizados na fronteira entre as placas euro-asiática e africana Distribuição dos sismos, assinalados pelos pontos negros, registados no último século 4 5.
Mapa de intensidade sísmica em Portugal Quais são as zonas de maior risco sísmico em Portugal? E porque razão essas zonas e não outras? Para começar, convém referir que os sismos são uma manifestação da energia acumulada pelo encontro entre a placa Africana, a sul de Portugal, contra a micro placa Ibérica, situada na placa Euroasiática. A placa Africana está a deslocar-se para norte, provocando tensões energéticas que mais tarde se libertam repentinamente, originando abalos sísmicos. Essa força exercida pela placa Africana foi responsável, no passado, pelo aparecimento de falhas no território português e continuará, no futuro, a originar novas falhas. Mas o que são falhas tectónicas? São fracturas no solo que podem agir de 3 formas diferentes: deslizar uma parte na outra, uma das partes pode descer e afundar na Terra e, por fim, uma das partes pode subir e elevar-se, originando montanhas. É através destas falhas que a energia é libertada, causando sismos, sendo por isso natural que o epicentro dos sismos se localize nos locais que estas falhas atravessam e não em outras zonas.
São as áreas que escondem perto de nós um "confronto de duas placas tectónicas", a africana que está a colidir com a euroasiática, explica Mourad Bezzeghoud. Mais precisamente, o Algarve e a região de Lisboa e arredores. O estudo agora apresentado considerou um período histórico, entre 1300 e 1985, e um período de medições instrumentais entre 1986 e 2014 com dados mais precisos (nomeadamente, os registos feitos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, ou IPMA). "Setecentos anos parece muito tempo mas não é nada se pensarmos no tempo da Terra", avisa o investigador, que faz questão de sublinhar que este estudo é um projecto aberto e pode (e deve) ser alvo de contributos de qualquer investigador interessado. No período histórico foram registados 160 eventos sísmicos e no período mais recente foram usados os dados de 15 sismos. Um total de 175 pontos assinalados no mapa, portanto. A tremer durante uma "Avé Maria" Para perceber o que aconteceu antes de 1986 foi preciso recorrer a qualquer tipo de registo.
As áreas de maior concentração demográfica coincidem com as zonas com intensidades sísmicas mais elevadas, situação que, alerta ainda o investigador, "conjugada com a inadequada capacidade de grande parte do nosso edificado resistir satisfatoriamente a fortes solicitações sísmicas", coloca "uma parte importante da população portuguesa numa situação de risco sísmico considerável". A equipa de Universidade de Évora já tinha feito um trabalho de mapeamento semelhante sobre o Norte de África, mais concretamente na região da Argélia. À espera de publicação está também um artigo assinado pelos mesmos autores que retrata o passado sísmico dos Açores, onde os sismos "são mais frequentes mas não registam maior intensidade". Remetendo para um texto sobre o risco sísmico publicado no site da Organização dos Trabalhadores Científicos portugueses, Mourad Bezzeghoud nota que qualquer avaliação deve começar por conhecer, com rigor, como o território foi afectado no passado. São esses os dados que, combinados com o conhecimento científico do fenómeno, vão permitir projectar um futuro mais seguro.