Lendas Portuguesas Mais Conhecidas
Enquanto conversavam choravam também. E choravam tanto que as lágrimas dos olhos azuis da princesa correram pelo vale e formaram a lagoa azul; já as lágrimas dos olhos verdes do pastor caíram com tanta intensidade que formaram a lagoa de água verde. Por fim, os dois amados despediram-se e as lágrimas choradas pela sua separação formaram duas lagoas que ficaram para sempre juntas – tal como os dois enamorados, nunca se poderiam unir, mas também nunca se iriam separar. Uma é a Lagoa Azul, a outra é a Lagoa Verde: são chamadas de "Lagoas das Sete Cidades". Nos dias de sol mais brilhantes, as cores das duas lagoas são tão intensas que quase se consegue imaginar o olhar apaixonado do pastor dirigido para a sua princesa. 2. Lenda da Bezerra de Monsanto Monsanto Reza a lenda que no tempo dos Romanos, a aldeia de Monsanto (hoje pertencente ao concelho de Idanha-a-Nova) viu-se cercada durante vários dias pelas tropas romanas. Os romanos, em vez de atacar a aldeia, esperavam pacientemente que o povo de Monsanto se rendesse devido à fome já que, estando cercados, não podiam deslocar-se aos terrenos para buscar mantimentos.
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Aquela visão indiscritível das flores brancas davam-lhe a ilusão da neve e as saudades de Gilda desapareceram. O rei e a princesa viveram felizes para sempre, esperando todas as primaveras, pelo belíssimo espetáculo das amendoeiras em flor. Lendas de Portugal: Lenda da Sopa da Pedra Reza a lenda que um frade pobre e faminto, que andava em peregrinação, chegou a Almeirim. Com o estômago a dar horas, bateu à porta da casa de uns aldeões. Porém, por ser demasiado orgulhoso para pedir uma refeição, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para preparar uma sopa deliciosa só com uma pedra. Os que o recebiam, ansiosos por perceber como é que isso era possível, acederam ao seu pedido. O frade apanhou uma pedra do chão, sacudiu-a e entrou na casa. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra e um pouco de água. Questionado pela dona da casa sobre se não precisaria de mais alguma coisa, respondeu que era preciso temperar a sopa… A mulher deu-lhe o sal, mas ele sugeriu que para ficar melhor, devia levar um fiozinho de azeite.
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Então, preparou uma surpresa à sua princesa, plantou as amendoeiras numa série de campos (que tentou manter escondidas da princesa durante algum tempo) e depois quando as flores abriram completamente chamou a princesa à janela… e ela ficou tão feliz de ver as árvores cobertas de branco que pensou mesmo que o seu príncipe tinha conseguido fazer neve no Algarve. Pronto, e foi assim que surgiram as amendoeiras, por isso é que o Algarve tem tantas amendoeiras, e por isso também é que a flor de amendoeira é um dos símbolos do Algarve. 6. Lenda da Torre da Princesa Castelo de Bragança A tradição local refere que há muito, quando a povoação ainda era a aldeia da Benquerença, existiu uma bela princesa órfã, que ali vivia com o seu tio, o senhor do castelo. Esta princesa apaixonou-se por um nobre, valoroso e jovem cavaleiro, porém carente de recursos. Por esse motivo, o jovem partiu da aldeia em longa jornada em busca de fortuna, prometendo retornar apenas quando se achasse digno de pedir-lhe a mão.
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Não satisfeito com a resposta, o rei mostrou curiosidade sobre o que ela levava no regaço. Após alguns momentos de atrapalhação, D. Isabel respondeu: "São rosas, meu senhor! ". Desconfiado, o rei acusou-a de estar a mentir, uma vez que não era possível haver rosas em janeiro. Obrigou-a, então, a abrir o manto e revelar o que estava lá escondido. A rainha Isabel mostrou, perante os olhos espantados de todos, as belíssimas rosas que guardava no regaço. Por milagre, o pão que levava escondido tinha-se transformado em rosas. O rei ficou sem palavras e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu com a sua intenção. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal.
Afinal, o homem estava mesmo inocente! O juiz correu para a forca e quando lá chegou, ficou atónito com o que viu. O galego estava vivo, com uma corda lassa à volta do pescoço. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz. Anos mais tarde voltou a Barcelos e ergueu o Monumento do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior. Lendas de Portugal: Lenda da Torre da Princesa Há muito, muito tempo, a cidade de Bragança foi a aldeia da Benquerença. Nessa altura, vivia no castelo uma princesa órfã com o seu tio. A princesa apaixonou-se por um nobre e valente cavaleiro que também gostava muito dela. No entanto, o rapaz era pobre e sabia que nessas condições não podia aspirar a casar com a princesa. Decidiu, então, partir em busca de fortuna, prometendo-lhe voltar só quando se sentisse digno de a pedir em casamento. Durante muitos anos a princesa esperou o seu apaixonado e recusou todas as propostas de casamento que iam aparecendo. Farto desta situação, o tio da jovem resolveu forçá-la a casar-se com um nobre cavaleiro seu amigo.
C� est�o dois porquinhos bonitos, os outros dois deu-lhes um ar e morreram. O Divino Mestre afastou os olhos da mulher, e disse como senten�a: Pois estes dois aqui est�o. S� teus e nossos ser�o: E os que tens al�m fechados Por essas serras ir�o, E em feras ser�o tornados. Extra�do do livro de Te�filo Braga - Contos Tradicionais do Povo Portugu�s (Alentejo) Recontaram: DORES E ADELAIDE TE�FILO BRAGA (autor desta Lenda Alentejana) TE�FILO BRAGA chamava-se Joaquim Fernandes Braga, nasceu em 24 de Fevereiro de 1843, em Ponta Delgada, A�ores e morreu com 81 anos, a 28 de Janeiro de 1924. Foi um poeta com uma imagina��o sublime. �, por�m, aos seus not�veis e copiosos estudos sobre as tradi��es populares e o folclore nacional e, principalmente, sobre a literatura portuguesa que este escritor deve a sua grande reputa��o e autoridade. Esta obra "Contos Tradicionais do Povo Portugu�s", em dois volumes, foi editada em 1883. Quando foi implantada a Rep�blica (1910) Te�filo Braga presidiu ao Governo Provis�rio, e foi Presidente da Rep�blica, em 1915.
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